sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Domingo


Nublou enquanto dormia
Sono seco de sol
Pálpebras amarelas
Incapazes de tecer a noite

Depois do vidro, a praça
Crianças gritos
Sorvedouro
Vigília contumaz

Se ela pudesse repousar
Escolheria o céu

Céu já não há
Escorre no seio das gotas
Chuva

E o domingo finda

Um comentário:

Luiz Fernando "Mirabel" disse...

Domingo é dia sem tempo. Os ponteiros não obedecem aos olhos!!

Legal o texto!

Beijo!