:: Amo. E só. ::
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
sábado, 17 de janeiro de 2009
Picadeiro Parido
No assoalho, vi uma flor
A sombra que na luz virou amor
Eu, palhaço apaixonado
Bambeei e caí espatifado
Tirando risos da criança
Que achou que era passo de dança
E na fuga de uma menina
Ri na dor que alucina
Usando a pintura
Para esconder a amargura
O tempo cuidou de tudo
E num encontro um tanto mudo
Revi minha pequena meretriz
Sem sombra, com o brilho por um triz
Costurei sonho, paixão e céu
Ela, vestido, grinalda e véu
Na pequena Colono, fizemos risos
E muitos filhos sob seus cabelos lisos
Abençoados por um anjo caído
Que virou mágico no Picadeiro Parido
E os deuses deixaram bonita a cena
Para pôr um fim nessa história pequena
A sombra que na luz virou amor
Eu, palhaço apaixonado
Bambeei e caí espatifado
Tirando risos da criança
Que achou que era passo de dança
E na fuga de uma menina
Ri na dor que alucina
Usando a pintura
Para esconder a amargura
O tempo cuidou de tudo
E num encontro um tanto mudo
Revi minha pequena meretriz
Sem sombra, com o brilho por um triz
Virei herói e salvei a amada
Matando a tristeza engasgada
Matando a tristeza engasgada
Costurei sonho, paixão e céu
Ela, vestido, grinalda e véu
Na pequena Colono, fizemos risos
E muitos filhos sob seus cabelos lisos
Abençoados por um anjo caído
Que virou mágico no Picadeiro Parido
E os deuses deixaram bonita a cena
Para pôr um fim nessa história pequena
sábado, 3 de janeiro de 2009
Salvação
É estreito o corredor
Que me envolve rumo ao céu
Mal posso abrir as asas
Solta, iria à chama da Terra
Para flanar, possuo apenas
A imaginação
E o leve impulso de seres invisíveis
Subo e desço, vivendo entre paredes
O tropeço é meu jantar à luz de velas
Em que me alimento
Sem saber do gosto das queimaduras
Meu corredor jamais será labirinto
Meu corredor jamais será selva
Embora, às vezes, para mim
Eu ainda minta
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